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Noite de Cinema no Vale do Jequitinhonha e Rio Doce abre inscrições para seleção de filmes

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Mostra itinerante chega à cidade de Novo Cruzeiro, no Vale do Jequitinhonha

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IPATINGA – A 6ª edição da Estação Cinema chega a Novo Cruzeiro no próximo dia 20, dando continuidade à programação itinerante pelos Vales de Minas. O evento, que começou em Coluna no dia 12 de setembro, já passou por São José do Jacuri e Setubinha, atraindo um público aproximado de 1.300 pessoas. Com uma seleção especial de curtas e longas-metragens brasileiros, a mostra se consolidou como um espaço de reflexão sobre o patrimônio cultural e temas relevantes para a região.

A abertura oficial em Coluna contou com a exibição do filme O Menino no Espelho, que explora o imaginário do protagonista Fernando. São José do Jacuri e Setubinha também receberam a mostra, com filmes como Disque Quilombola, Aurora – A Rua que Queria Ser Um Rio e A Febre da Mata. As oficinas formativas, conduzidas pelo cineasta Gustavo Jardim, fortaleceram a difusão do audiovisual e a valorização do patrimônio cultural.

Agora é a vez de Novo Cruzeiro receber as sessões, que mantêm o compromisso com acessibilidade e inclusão, contando com intérpretes de Libras e espaços adaptados para cadeirantes. O público poderá assistir a filmes que abordam temas como infância, cultura quilombola, vida urbana e preservação ambiental.

No dia 20 de setembro, às 19h, será exibido o curta A História que Nunca Existiu – fruto da oficina de Cinema, Mídia Móvel e Patrimônio Cultural – seguido pelo longa-metragem O Menino no Espelho. No dia 21 de setembro, às 19h, haverá uma sessão especial com os curtas A História que Nunca Existiu, Aurora – A Rua que Queria Ser Um Rio, A Menina Espantalho, A Febre da Mata, Disque Quilombola e Caçadores de Saci.

O Menino no Espelho, dirigido por Guilherme Fiúza Zenha, conta a história de Fernando, um menino que deseja ter um sósia para realizar as tarefas chatas da vida enquanto ele se diverte, explorando temas como infância e imaginação. Disque Quilombola, dirigido por David Reeks, Gabriela Romeu e Renata Meirelles, traz crianças do Espírito Santo falando sobre a vida em uma comunidade quilombola e em um morro de Vitória. Aurora – A Rua que Queria Ser Um Rio, de Radhi Meron, narra a história de uma rua solitária que, em um dia de chuva, reflete sobre seu passado e futuro. A Febre da Mata, dirigido por Takumã Kuikuro, acompanha a luta espiritual de um pajé contra um incêndio na floresta. Já o curta Caçadores de Saci, de Sofia Federico, apresenta uma divertida história sobre as travessuras de um saci. A Menina Espantalho, com direção de Cássio Pereira, narra a história de Luzia uma menina que vive em área rural, sonha em aprender a ler, enfrentando a resistência da família.

“A Estação Cinema é mais do que uma mostra de filmes; é um espaço de reflexão sobre a preservação do patrimônio cultural e um incentivo ao diálogo sobre temas relevantes para a região”, observa Shirley Maclane, produtora cultural. O evento também promoveu oficinas formativas, oferecendo aos participantes a oportunidade de explorar a produção audiovisual e temas como mídia móvel e patrimônio cultural.

ACESSIBILIDADE

Nesta edição, o Estação Cinema reforça seu compromisso com a acessibilidade, com intérpretes de Libras em todas as sessões e espaços adaptados para cadeirantes, garantindo conforto e inclusão. Alguns filmes, como Aurora – A Rua que Queria Ser Um Rio, terão versões em Libras, permitindo que pessoas com deficiência auditiva tenham acesso total ao conteúdo.

O Estação Cinema é uma realização de Alexandre Luna, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Lei Paulo Gustavo. “Nossa missão é levar cultura e cinema de forma inclusiva às cidades do Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri e Jequitinhonha. Não perca essa oportunidade de vivenciar o cinema e conhecer mais sobre a cultura regional”, convida Alexandre Luna, realizador do evento. Ele destaca que a mostra continuará levando o melhor do cinema brasileiro para outras cidades do interior de Minas Gerais, “mantendo viva a tradição do audiovisual e promovendo o diálogo cultural em diversas comunidades”.

A coordenação do projeto é de Alexandre Luna, com curadoria de Éder Medeiros Loures e produção executiva da Shirley Maclane Produções. Gabriel Loures e Helena Nunes são os assistentes de produção. Assina a Oficina de Cinema, Mídia Móvel e Patrimônio Cultural o cineasta Gustavo Jardim, Luis Yuner será o mestre de cerimônias, enquanto o projeto gráfico e assessoria de comunicação são assinados por Goretti Nunes. O registro audiovisual será realizado pela Lana Vídeo Produções.

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